2017, o ano do crime virtual
Um ano após o ransomware Wannacry…
Em maio de 2017 o ransomware Wannacry foi identificado depois de ter se alastrado em computadores por mais de 150 países. Derrubando sistemas de saúde na Europa e ameaçando redes e serviços públicos pelo mundo. A ameaça se tornou uma das maiores provas de que a ação de cibercriminosos é um problema real que as empresas precisam se preocupar. 2017 pode ser considerado “O Ano do crime virtual mundial”, o wannacry foi apenas o primeiro de uma sequência de ataques que afetaram vários países:
WannaCry, o primeiro grande crime virtual de 2017.
O maior crime virtual da história
Destacado como o maior ataque, o Wannacry afetou mais de 345 mil dispositivos espalhados por 150 países em um período de 5 dias. Estima-se que 97% dos dados das máquinas infectadas foram criptografados custando pedidos de resgate que superaram 110 mil dólares, o que equivale a 365 mil reais.
NotPetya
Em junho do mesmo ano, (um mês após o wannacry) um novo ataque de ransomware, NotPetya, se alastrou por cerca de 100 países, entre eles: Brasil, França, Alemanha, Estados Unidos, Rússia e Ucrânia.
Krack – Key Reinstallation Attacks
Em outubro de 2017 sua rede Wifi deixou de ser segura!
A ameaça Krack foi responsável por quebrar a chave de criptografia Wpa2, utilizada por maior parte das redes Wi-Fi até então, deixando-as vulneráveis a ataques. Naquele momento, era necessário apenas que o atacante estivesse próximo de uma rede para ter acesso a todos os dados criptografados e saber TUDO o que era acessado.
BadRabbit
Ainda em outubro, outro ransomware surgiu: O BadRabbit. No entanto, seu impacto foi menor que de seus antecessores. Atingindo principalmente países como Estados Unidos, e regiões da Europa Ocidental como Rússia, Ucrânia e Turquia.
Em 2017, houve um aumento de 44% no volume de ciberataques ocorridos entre o segundo e terceiro trimestres no Brasil.
Empresas e usuários estão cada vez mais vulneráveis a ataques criminosos. Um levantamento realizado pelo →DFNDR LAb, mostra o alarmante aumento de 44% de tentativas de crimes virtuais apenas no Brasil.
Tradicionalmente, os cibercriminosos preferem alvos como empresas privadas e órgãos públicos. Isso porque empresas mais estruturas podem proporcionar maiores lucros com os ataques pontuais, e órgãos públicos dispõem de informações confidenciais, que podem, se vazadas, desestabilizar questões políticas e de comércio, influenciando mercados.
Para que os ataques a usuários sejam lucrativos, é preciso uma maior quantidade de alvos e escala. Utilizando-se de meios hoje comuns de comunicação, os criminosos aprimoram códigos computacionais aumento consideravelmente o lucro. Isso é possível, pois as vítimas compartilham esses códigos maliciosos para família e amigos, principalmente por whatsapp e mídias sociais. Um simples link de desconto, pode ser a ação de cibercriminosos explorando a confiança que as pessoas têm umas com as outras em seus círculos sociais digitais.
E isso pode prejudicar duplamente sua empresa, pois a ação de criminosos a pessoas pode estar infectando todo o seu sistema neste momento. Seus próprios colaboradores que utilizam alguma das mídias para se comunicar com outras pessoas e consequentemente recebendo esses links maliciosos.
Saiba a importância de uma →política de segurança e fique longe de ataques que podem levar a sua empresa a grandes prejuízos.