Impactos da Engenharia Social na Segurança da Informação

Atualmente, existem diversos métodos de obtenção de dados de pessoas, equipamentos ou empresas, que podem ser usado tanto para oferecer  sugestões de compra quanto para a exploração de vulnerabilidades para acessar ambientes e dados corporativos.

Um método preocupante para a segurança da informação é a engenharia social, que não requer conhecimento técnico, mas sim persuasão para obter informações valiosas das pessoas. Este artigo aborda os problemas causados pela engenharia social na segurança pessoal e empresarial, como podem ser tratados e o que pode ser feito para mitigar esses problemas.

Introdução

Com a expansão dos recursos tecnológicos, houve um aumento significativo na troca de informações, promovendo eficiência, facilidade de uso, produção e comunicação. No entanto, essa evolução também abriu portas para crimes digitais, afetando a segurança dos usuários. A preocupação com a manipulação segura das informações na rede tornou-se essencial, exigindo medidas de segurança da informação.

O avanço da tecnologia tem facilitado a vida das pessoas em diversos aspectos, desde a automação de tarefas até a comunicação instantânea. No entanto, com esses benefícios também surgem desafios, principalmente relacionados à segurança da informação. Os criminosos se adaptaram rapidamente às novas tecnologias, desenvolvendo métodos sofisticados para explorar vulnerabilidades. Entre esses métodos, a engenharia social se destaca por explorar a natureza humana, ao invés de falhas técnicas, para obter informações sensíveis.

Segurança da Informação

A segurança da informação (SI) é definida por normas, políticas, procedimentos e boas práticas para proteger informações. Os quatro pilares da SI são confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade. A classificação das informações é crucial para definir o nível de segurança necessário, economizando recursos e protegendo dados sensíveis.

Confidencialidade garante que a informação seja acessível apenas a pessoas autorizadas. Integridade assegura que os dados não sejam alterados de maneira não autorizada. Disponibilidade significa que as informações estarão acessíveis quando necessário, e autenticidade confirma a identidade das partes envolvidas na comunicação.

Esses pilares formam a base da segurança a informação, orientando a criação de políticas e procedimentos que visam proteger dados contra acessos não autorizados, modificações indevidas e indisponibilidades inesperadas.

Ameaças e Vulnerabilidades

Novas tecnologias de segurança também podem introduzir novas vulnerabilidades. As ameaças podem ser intencionais ou acidentais, internas  ou externas. Análises de ameaças e vulnerabilidades são essenciais para identificar e corrigir falhas, garantindo a segurança da organização.

As ameaças internas muitas vezes são negligenciadas, mas representam um risco significativo. Enquanto ameaças externas, como hackers e malware, são mais conhecidas e geralmente recebem mais atenção, funcionários insatisfeitos ou negligentes podem causar danos consideráveis à segurança da informação e muitas vezes ficam fora do radar da segurança.  

Fator Humano na Segurança da Informação

Apesar dos avanços tecnológicos, o fator humano continua sendo o elo mais fraco na segurança da informação. A cooperação dos usuários é vital para a eficácia da segurança, e o treinamento contínuo é essencial para manter a segurança das informações.

Engenheiros sociais exploram comportamentos humanos comuns, como a curiosidade e a confiança. Treinamentos de conscientização em segurança da informação ajudam a educar os funcionários sobre as táticas utilizadas por engenheiros sociais e como eles podem proteger-se contra esses ataques.

Além disso, promover uma cultura de segurança dentro da organização é crucial. Isso inclui políticas claras sobre o uso de senhas, práticas de compartilhamento de informações e a importância de relatar atividades suspeitas.

Engenharia Social

A engenharia social explora fraquezas humanas para obter informações confidenciais. Engenheiros sociais utilizam manipulação e persuasão para conquistar a confiança das vítimas. Existem diferentes tipos de engenheiros sociais, cada um com motivações específicas, desde lucro financeiro até interesses políticos.

Ataques de engenharia social podem ser realizados através de diversos métodos, incluindo phishing, pretexting, baiting e tailgating. Phishing envolve o envio de e-mails fraudulentos que parecem ser de fontes confiáveis, induzindo as vítimas a revelar informações confidenciais. Pretexting é quando o atacante cria um cenário falso para obter informações de alguém. Baiting envolve oferecer algo atraente para enganar a vítima a dar acesso a sistemas ou dados. Tailgating ocorre quando o atacante segue alguém para obter acesso a áreas restritas.

Estrutura do Ataque de Engenharia Social

Os ataques de engenharia social podem ser diretos ou indiretos. Ataques diretos envolvem contato pessoal ou por telefone com a vítima, enquanto ataques indiretos utilizam softwares maliciosos ou phishing. A estrutura dos ataques geralmente segue quatro fases: preparação, manipulação, exploração e execução.

Preparação

Na fase de preparação, o atacante coleta informações sobre a vítima ou a organização para entender melhor como abordá-los. Isso pode incluir a coleta de dados pessoais através de redes sociais, análise de padrões de comportamento e identificação de pontos fracos na segurança da informação. Quanto mais informações o atacante conseguir reunir, mais convincente ele será na fase de manipulação.

Manipulação

Na fase de manipulação, o atacante interage com a vítima, utilizando as informações coletadas para ganhar sua confiança. Essa interação pode ocorrer através de ligações telefônicas, e-mails, mensagens instantâneas ou até encontros pessoais. O objetivo é fazer com que a vítima acredite na história do atacante e revele as informações desejadas ou conceda acesso a sistemas restritos.

Exploração

A fase de exploração envolve a obtenção da informação desejada ou o acesso a sistemas. Nesse ponto, o atacante utiliza a confiança estabelecida para explorar vulnerabilidades e extrair dados confidenciais, instalar malware ou obter acesso não autorizado a sistemas de TI. A eficácia dessa fase depende diretamente da preparação e manipulação bem-sucedidas.

Execução

Finalmente, na fase de execução, o atacante utiliza a informação ou o acesso obtido para alcançar seus objetivos, que podem incluir roubo de dados, fraude financeira ou espionagem. Esta fase é crítica, pois qualquer erro pode alertar a vítima ou os sistemas de segurança, comprometendo todo o ataque.

Insigths

Uma pesquisa realizada pela Check Point Software Technologies em 2011 revelou insights importantes sobre as ameaças de engenharia social. A pesquisa mostrou que 48% das empresas participantes relataram ter sido vítimas de ataques de engenharia social. Desses ataques, o phishing foi a técnica mais comum, responsável por 47% dos incidentes. Os atacantes frequentemente se passaram por colegas de trabalho ou por membros da alta administração para obter informações confidenciais.:

A pesquisa realizada pela Check Point contou com a participação de 853 profissionais da área de Tecnologia da Informação de vários países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Alemanha. ]

Poucos anos depois, um relatório da Symantec de 2014 revelou um aumento significativo nesses números, mostrando que:

  • De 2012 para 2013, o número de dados violados cresceu 62%;
  • O número de identidades expostas aumentou em 493%, com um total de 552 milhões de vítimas;
  • 1 a cada 196 e-mails continham malware;
  • 1 a cada 392 e-mails eram de phishing.

Conclusão

A engenharia social representa uma ameaça significativa para a segurança da informação, explorando fraquezas humanas para obter dados valiosos.

Medidas preventivas, como treinamento contínuo e conscientização, são essenciais para mitigar os riscos associados a esses ataques. Organizações devem investir na formação de seus funcionários para garantir uma defesa robusta contra as ameaças de engenharia social. Nosso parceiro PHISX é um excelente aliado, que adota conceitos de gamificação para prmover a concientização de segurança.

PhishX é um ecossistema SaaS que leva o conhecimento de segurança, privacidade e conformidade, para todas as pessoas, em qualquer canal de comunicação, a qualquer momento, em qualquer lugar e qualquer dispositivo. Possibilita impactar os colaboradores de forma contínua, através de ações de comunicados, simulados, quiz, microlearning e knowledge pills.

Num segundo front, além do treinamento, a implementação de políticas de segurança rigorosas e o uso de tecnologias de proteção, como sistemas de detecção de intrusão e autenticação multifator, são fundamentais para proteger as informações contra ataques de engenharia social.

No entanto, quando se trata de engenharia social estamos falando de pesoas – o elo mais fraco, por isso a colaboração entre diferentes setores da organização, bem como a adoção de uma cultura de segurança, são os pilares para a construção de um ambiente seguro e resiliente contra ameaças.

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Cibersegurança em infraestrutura 5G

A tecnologia 5G representa um avanço significativo nas comunicações móveis, prometendo velocidades mais rápidas, maior capacidade e menor latência. No entanto, junto com esses benefícios, surgem preocupações relacionadas à cibersegurança e privacidade. À medida que a tecnologia evolui, a superfície de ataque para cibercriminosos também aumenta, destacando a necessidade urgente de considerar a segurança cibernética no contexto do 5G, especialmente para empresas que utilizam essa tecnologia em suas operações.

Tecnologia 5G – Características e Funcionalidades

A tecnologia 5G é projetada para oferecer uma experiência de conexão mais rápida e eficiente. Suas principais características incluem:

  • Velocidade: O 5G oferece velocidades de download e upload significativamente superiores às das gerações anteriores.
  • Capacidade: Suporta um maior número de dispositivos conectados simultaneamente, essencial para a Internet das Coisas (IoT).
  • Latência: Reduzida, permitindo respostas quase em tempo real.
  • Conectividade em Alta Densidade: Eficiência em áreas com alta concentração de dispositivos, como centros urbanos e eventos.

Benefícios e Avanços Tecnológicos

A implementação do 5G traz avanços em várias áreas:

  • Internet das Coisas (IoT): Conexão de inúmeros dispositivos, promovendo cidades inteligentes e automação industrial.
  • Veículos Autônomos: Comunicação em tempo real, fundamental para a operação segura desses veículos.
  • Saúde Digital: Facilita telemedicina, monitoramento remoto de pacientes e cirurgias assistidas por robôs.
  • Indústria 4.0: Conecta dispositivos e sistemas em tempo real, otimizando processos de produção.

Desafios de Cibersegurança no Contexto 5G

A cibersegurança no contexto do 5G necessita de melhorias significativas para mitigar o crescente risco de invasões por hackers. As preocupações abrangem tanto a infraestrutura da rede quanto os dispositivos conectados. Isso coloca consumidores, governos e empresas em potencial perigo.

Principais preocupações em relação ao 5G e cibersegurança incluem:

  • Maior Número de Pontos de Entrada: Mais dispositivos conectados significam mais alvos potenciais.
  • Complexidade da Rede: A infraestrutura complexa do 5G pode introduzir vulnerabilidades.
  • Proteção de Dados: Necessidade de novas medidas de segurança para proteger dados sensíveis transmitidos pela rede.
  • Segurança descentralizada: Redes 5G, com seus sistemas dinâmicos baseados em software e mais pontos de roteamento de tráfego, exigem monitoramento intensivo. Áreas vulneráveis podem comprometer a segurança de toda a rede.
  • Monitoramento de largura de banda: A maior largura de banda do 5G dificulta o monitoramento de segurança em tempo real, desafiando equipes de segurança a desenvolver novas estratégias para proteção contra ameaças.
  • Criptografia inadequada: A ausência de criptografia desde o início do processo de conexão expõe informações dos dispositivos, facilitando ataques direcionados e comprometendo a segurança geral.

Além disso, a coleta massiva de dados através do 5G levanta questões significativas de          privacidade. Pontos críticos incluem:

  • Monitoramento Contínuo: Riscos associados à vigilância constante e ao uso indevido de dados pessoais.
  • Regulamentação: Importância de políticas claras para garantir a proteção da privacidade dos usuários.

Medidas de Mitigação e Recomendações

Empresas que adotam o 5G em suas operações devem implementar uma série de medidas para garantir a segurança dos seus endpoints e redes corporativas, como:

  • Criptografia e autenticação: Utilização de criptografia robusta e autenticação segura para garantir a integridade das comunicações e verificar a identidade de usuários e dispositivos na rede.
    • Segmentação de rede: Separação de diferentes partes da infraestrutura para limitar o acesso não autorizado e conter possíveis ataques, aumentando a segurança global.
    • Monitoramento e detecção de ameaças: Implementação de sistemas para monitorar em tempo real e detectar atividades maliciosas, permitindo uma resposta rápida a potenciais ataques.
    • Atualizações e patches de segurança: Manutenção regular e aplicação de atualizações de segurança nos sistemas e equipamentos para evitar a exploração de vulnerabilidades conhecidas.
    • Testes de segurança e auditorias: Realização periódica de testes de segurança e auditorias na infraestrutura de rede para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas.
    • Segurança de backbone: Implementar soluções que protejam o núcleo da rede de telecom contra ataques e intrusões, mantendo a integridade da infraestrutura.
    • Gerenciamento de tráfego: Controlar e otimizar o tráfego de dados para garantir qualidade de serviço (QoS) e melhor desempenho das aplicações críticas.
    • Conexão Segura: Estabelecer conexões seguras entre diferentes pontos da rede, como escritórios regionais e centrais de dados, para proteger a transmissão de dados

A adoção de uma solução SASE, como a Netskope, líder no Quadrante Mágico do Gartner para tecnologias SSE e SASE, implementa todos esses pontos, oferecendo visibilidade e controle de rede, detecção avançada de ameaças evasivas e integrações Zero Trust com reconhecimento de contexto que aceleram as operações de segurança e rede em nuvem.

Com os novos recursos da plataforma Netskope One, anunciados globalmEnte em setembro de 2024, a tecnologia avança em monitoramento, visibilidade de tráfego, aprendizado de máquina para detecção automatizada de beacons de Comando e Controle e uma nova estrutura de regras de negócios consolidada para identificar e policiar continuamente os sinais de risco no ambiente SSE.

Com uma ampla gama de recursos de conexão segura, o SASE é o caminho para desfrutar da tecnologia 5G.

Conclusões e Perspectivas Futuras

O 5G promete transformar setores inteiros, mas essa transformação só será efetiva se acompanhada por medidas de cibersegurança robustas. Empresas que adotam o 5G para suas operações precisam de soluções que protejam tanto a infraestrutura de rede quanto os endpoints conectados.

A ITProtect oferece ferramentas essenciais, como o Netskope One, que são capazes de gerenciar e monitorar o tráfego e os dispositivos conectados, garantindo que ameaças sejam identificadas e mitigadas antes de causar danos. Com essas soluções, a ITProtect auxilia as empresas a protegerem suas redes no cenário 5G, oferecendo controle, visibilidade e segurança integrada para enfrentar os desafios da nova era digital.

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Integração da IA em soluções de Cibersegurança

Nos últimos anos, a tecnologia tem desempenhado um papel crucial no cotidiano, conectando pessoas e sistemas de maneiras sem precedentes. Com  a proliferação de dispositivos conectados e o aumento exponencial de dados, a          segurança da informação tornou-se um desafio essencial para indivíduos, empresas e governos. A cibersegurança, responsável por proteger sistemas, redes e dados contra ataques, danos ou acesso não autorizado, evoluiu significativamente para acompanhar a sofisticação crescente das ameaças cibernéticas.

A Inteligência Artificial (IA), por sua vez, tem se destacado como uma ferramenta revolucionária em diversos campos, incluindo a cibersegurança. A capacidade da IA de processar grandes volumes de dados e identificar padrões complexos oferece novas oportunidades para a detecção e mitigação de ameaças cibernéticas. No entanto, a integração dessas tecnologias também traz novos desafios e vulnerabilidades que precisam ser compreendidos e abordados.

Este artigo explora a interseção entre cibersegurança e IA analisando como essas tecnologias podem ser combinadas para fortalecer as defesas contra ataques cibernéticos.

Aplicações da IA na cibersegurança

Sistemas de Informação e Gerenciamento de Eventos de Segurança (SIEMs)

SIEMs são plataformas que agregam e analisam logs de eventos e dados de segurança em tempo real. Com a integração da IA, esses sistemas podem realizar análises mais profundas e sofisticadas, identificando padrões anômalos  e correlacionando eventos que poderiam passar despercebidos por métodos tradicionais. Por exemplo, a IA pode ajudar a detectar atividades suspeitas, como acessos não autorizados ou comportamentos anômalos de usuários, em tempo real, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz a potenciais ameaças.

Ferramentas de Resposta a Incidentes

A IA pode ser integrada em ferramentas de resposta a incidentes para automatizar a identificação e mitigação de ameaças. Esses sistemas podem usar algoritmos de aprendizado de máquina para analisar incidentes passados  e sugerir ações corretivas baseadas em padrões similares. Isso não só acelera a resposta a incidentes, mas também reduz a carga de trabalho dos analistas       de segurança, permitindo que eles se concentrem em ameaças mais complexas.

Sistemas de Detecção de Intrusão (IDS)

Sistemas de Detecção de Intrusão baseados em IA podem monitorar redes em  tempo real para identificar e responder a atividades maliciosas. A IA pode analisar tráfego de rede, detectar anomalias e alertar sobre possíveis intrusões  antes que causem danos significativos. Além disso, esses sistemas podem aprender continuamente com novas ameaças e ajustar suas estratégias de detecção para se manterem à frente dos atacantes.

Plataformas de Proteção de Endpoint (EPP)

Plataformas de proteção de endpoint que utilizam IA podem oferecer uma defesa robusta contra malware e outras ameaças. Esses sistemas podem analisar o comportamento de programas e arquivos em endpoints, identificando  padrões que indicam a presença de software malicioso. A IA pode, então, bloquear automaticamente essas ameaças, evitando que se espalhem pela rede corporativa.

Análise de Comportamento de Usuário e Entidade (UEBA)

Soluções de UEBA utilizam IA para monitorar o comportamento de usuários e entidades dentro de uma organização. A IA pode identificar atividades anômalas, como tentativas de acesso não autorizado ou mudanças suspeitas no comportamento de um usuário, e gerar alertas para os administradores de segurança. Isso é especialmente útil para detectar ameaças internas, onde um      usuário legítimo pode estar comprometido ou agindo de maneira maliciosa.

Plataformas de Segurança em Nuvem

A segurança em ambientes de nuvem também se beneficia da IA. Ferramentas baseadas em IA podem monitorar a infraestrutura de nuvem, detectar e mitigar ameaças em tempo real, e garantir que as políticas de segurança estejam sendo seguidas. A IA pode analisar grandes volumes de dados de atividades na  nuvem, identificando padrões de uso que podem indicar um ataque iminente.

Defesa contra Ataques de Engenharia Social

A IA pode ser usada para identificar e mitigar ataques de engenharia social, como phishing. Sistemas de IA podem analisar comunicações, como e-mails, em busca de sinais de tentativa de phishing, bloqueando mensagens suspeitas antes que cheguem aos usuários finais.  Além disso, podem educar os usuários, fornecendo alertas e conselhos sobre como identificar possíveis tentativas de engenharia social.

A integração da Inteligência Artificial em várias ferramentas e plataformas de cibersegurança está revolucionando a forma como as ameaças são detectadas e mitigadas. A IA não só melhora a eficácia das defesas de segurança, mas também permite uma abordagem mais proativa na proteção contra ciberataques, garantindo a segurança dos dados e sistemas em um mundo digital cada vez mais complexo.

Benefícios da IA para a Cibersegurança

Detecção e Resposta Automatizadas

Uma das maiores vantagens da IA na cibersegurança é sua capacidade de detectar ameaças e responder a incidentes em tempo real. Algoritmos de aprendizado de máquina podem analisar padrões em grandes volumes de dados, identificando atividades suspeitas que podem indicar uma violação de segurança. Além disso, a IA pode tomar medidas imediatas para conter a ameaça, minimizando danos e prevenindo futuros ataques.

Análise Preditiva

Com a análise preditiva, sistemas baseados em IA conseguem prever e prevenir ataques cibernéticos antes mesmo que eles aconteçam. Ao analisar tendências e padrões históricos, a IA pode identificar potenciais vulnerabilidades e recomendar ações corretivas, fortalecendo a segurança das infraestruturas digitais.

Customização e Aprendizado Contínuo

Um dos pilares da IA é sua capacidade de aprender e se adaptar continuamente. Isso significa que sistemas de cibersegurança alimentados por IA podem se tornar cada vez mais eficazes ao longo do tempo, adaptando-se às novas táticas e estratégias dos cibercriminosos.

Automação de Tarefas Repetitivas

A segurança cibernética envolve muita coleta de dados, análise, gerenciamento de sistemas e outras tarefas repetitivas que consomem tempo e recursos dos analistas. A IA tem o potencial de automatizar essas atividades, permitindo que o pessoal de segurança concentre seus esforços onde são mais necessários.

Detecção e Resposta Aprimoradas a Ameaças

A IA é ideal para coletar grandes quantidades de dados, analisá-los e responder com base nos insights extraídos. Esses recursos podem aprimorar a detecção e a resposta a ameaças de uma organização, acelerando e ampliando a detecção e a resposta a ataques cibernéticos, reduzindo os danos que os invasores podem causar à organização.

Consciência Situacional e Tomada de Decisão Aprimoradas

Muitas vezes, o pessoal de segurança enfrenta uma sobrecarga de dados, com mais informações do que pode processar e utilizar de forma eficaz. A IA é excelente na coleta e processamento de dados, e os insights que ela fornece podem melhorar a consciência situacional do pessoal de segurança e a capacidade de tomar decisões baseadas em dados.

Ao integrar a IA na cibersegurança, as organizações podem se beneficiar de uma proteção mais eficiente e proativa contra ameaças cibernéticas, garantindo a segurança e integridade de seus dados e sistemas.

A inteligência Artificial pode ser uma ameaça para a cibersegurança?

A Inteligência Artificial pode trazer muitos benefícios para as estratégias de proteção corporativas. No entanto, é essencial contar com a expertise de especialistas no assunto, pois o uso inadequado dessa tecnologia pode resultar em prejuízos significativos para as empresas.

Embora a IA possa otimizar a segurança, ela também pode ser explorada por cibercriminosos para executar ataques mais sofisticados e difíceis de detectar. Através do uso malicioso da IA, hackers podem inserir dados falsos para contaminar algoritmos, resultando em decisões incorretas que prejudicam as empresas e podem até levar à transferência de recursos para os criminosos.

Além disso, indivíduos mal-intencionados podem manipular robôs para imitar o estilo de escrita em e-mails ou o tom de voz em mensagens instantâneas de uma pessoa conhecida, facilitando o acesso aos sistemas de um alvo.

Ferramentas que utilizam aprendizado de máquina podem reconhecer séries de letras irregulares através de reconhecimento óptico, resolvendo caracteres usados em verificações de identidade.

Outras soluções de IA empregadas no cibercrime podem realizar testes automáticos de nomes de usuários e senhas em vários sites, enganando navegadores para que as tentativas de login pareçam legítimas. Isso permite que os cibercriminosos acessem e controlem milhares de contas de usuários.

Conclusão

A interseção entre cibersegurança e Inteligência Artificial (IA) é uma das áreas mais promissoras e desafiadoras da tecnologia moderna. Ao longo deste artigo, exploramos como a IA está transformando a forma como as ameaças cibernéticas são detectadas e mitigadas. Com aplicações que vão desde Sistemas de Informação e Gerenciamento de Eventos de Segurança (SIEMs) até plataformas de proteção de endpoints e análise de comportamento de usuários, a IA oferece uma camada adicional de defesa contra ataques cada vez mais sofisticados.

Os benefícios da IA para a cibersegurança são muitos, incluindo a capacidade de detectar e responder a ameaças em tempo real, realizar análises preditivas para prevenir ataques futuros, automatizar tarefas repetitivas e melhorar a tomada de decisão através de insights baseados em dados.

No entanto, é crucial reconhecer que a mesma tecnologia que fortalece a segurança também pode ser usada de maneira maliciosa por cibercriminosos, criando novos desafios que exigem atenção constante e uma abordagem robusta. A Inteligência Artificial pode ser explorada por hackers para inserir dados falsos, manipular algoritmos e realizar ataques de engenharia social sofisticados. Portanto, é fundamental que as empresas não apenas implementem tecnologias de IA, mas também invistam na expertise de especialistas para garantir que esses sistemas sejam usados de forma eficaz e segura.

Assim como os mais inovadores players de cibersegurança, a ITPROTECT incorpora a Inteligência Artifical em todas as suas soluções tecnologicas. Nossos parcerios Tenable, Cyberark, Google Cloud, Fortinet, Manage Engine entre outros, como líderes em suas especialidades, aplicam Áprendizado de Máquina e Inteligência Artificial de ponta para oferecer as mais robustas aplicações de segurança digital.

Nossos especilistas estão em linha com os principais avanços da IA contra o cibercrime, em constante pesquisa por novas aplicações e parceiros tecnológicos que implementem esses avanços, afinal inovação e pesquisa são pilares da ITPROTECT.

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Segurança na computação em nuvem e Governança de TI

A computação em nuvem revolucionou o cenário empresarial ao oferecer redução de custos em equipamentos e manutenção, além de agilidade em processos e decisões. No entanto, surgem preocupações sobre a segurança dos dados armazenados fora das empresas. Este artigo aborda os riscos e medidas de segurança na computação em nuvem, além de explorar a governança de TI na gestão desses riscos.

O que é computação em nuvem?

Computação em nuvem é a entrega de serviços de computação, como servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software e inteligência, pela internet (“a nuvem”). Empresas utilizam esses serviços para inovação mais rápida, recursos flexíveis e economias de escala.

Existem três principais tipos de serviços de computação em nuvem, cada um responsável por uma parte específica do gerenciamento: infraestrutura como serviço (IaaS), plataforma como serviço (PaaS) e software como serviço (SaaS):

 

Software como Serviço (SaaS):

É a forma mais abrangente de computação em nuvem, fornecendo uma aplicação completa gerenciada pelo provedor e acessada via navegador da  web. O provedor cuida das atualizações, correções de bugs e manutenção, enquanto o usuário apenas se conecta à aplicação através de um dashboard ou API, sem necessidade de instalação local.

Isso facilita o acesso confiável e simples de grupos ao programa. Exemplos                      comuns de SaaS são serviços de e-mail baseados na web como Outlook ou  Gmail. SaaS é ideal para pequenas empresas sem recursos para instalação e atualização de software, ou para aplicações que não exigem muita personalização ou uso frequente.

Apesar da conveniência, SaaS pode implicar em menor controle, segurança  e desempenho, tornando crucial a escolha de um provedor confiável.

Infraestrutura como Serviço (IaaS):

É semelhante à infraestrutura local, mas baseada na nuvem, onde você paga pelo uso. Um fornecedor oferece serviços como armazenamento e virtualização conforme necessários. Enquanto o provedor gerencia a rede,          servidores e recursos de virtualização e armazenamento, você cuida do sistema operacional, dados e aplicativos.

Com IaaS, não é necessário manter um data center local, pois o provedor  faz isso, e você gerencia a infraestrutura via dashboard ou API. Essa solução é flexível, permitindo a aquisição e ajuste de componentes conforme necessário, sem grandes esforços ou custos de manutenção, tornando-a econômica.

IaaS é ideal para ambientes de desenvolvimento e teste, pois você pode escalar conforme necessário e pagar apenas pelo uso. Desvantagens incluem possíveis problemas de segurança, compartilhamento de recursos (multitenancy) e confiabilidade, que podem ser mitigados escolhendo um provedor confiável.

Plataforma como Serviço (PaaS):

Oferece uma solução onde o provedor hospeda componentes de hardware           e software, fornecendo uma plataforma integrada via internet. Voltada para  desenvolvedores, permite criar, executar e gerenciar apps sem a necessidade de manter infraestrutura.

Você escreve, compila e gerencia suas aplicações, enquanto o provedor     cuida das atualizações de software e manutenção de hardware. PaaS facilita o desenvolvimento e personalização de aplicações web usando  componentes de software nativos, reduzindo o código necessário.

Riscos de segurança na computação em nuvem

Entender os problemas de segurança na computação em nuvem é crucial para implementar medidas corretas e evitar exposições a ameaças. Aqui estão algumas ameaças comuns:

  • Riscos de Infraestrutura: Problemas com estruturas de TI legadas e interrupções nos serviços de armazenamento de terceiros.
  • Ameaças Internas: Erros humanos, como configurações incorretas de controles de acesso.
  • Ameaças Externas: Ataques de agentes maliciosos, como malware, phishing e DDoS.

O maior risco é a falta de um perímetro definido, já que a nuvem é altamente conectada. APIs inseguras e sequestros de contas são problemas reais.

Profissionais de cibersegurança precisam focar na proteção de dados.

A interconectividade facilita a ação de hackers, que podem usar credenciais comprometidas para explorar a rede e acessar dados em diferentes bancos de dados. Eles podem até utilizar servidores em nuvem para armazenar dados roubados. A segurança deve abranger toda a nuvem, não apenas o acesso aos dados.

Armazenamento de dados por terceiros e acesso via internet também são ameaças. Interrupções nesses serviços podem resultar na perda de acesso aos dados. Exemplos incluem falhas na rede telefônica ou quedas de energia   que afetam data centers, possivelmente causando perda permanente de

informações.

Essas interrupções podem ter impactos de longo prazo. Uma queda de energia recente em uma instalação da Amazon resultou na perda de dados para alguns clientes. Portanto, é essencial manter backups locais de pelo menos parte dos dados e aplicações.

Segurança em computação em nuvem

A principal preocupação ao migrar para a nuvem é a segurança dos dados. Pesquisa da IDC mostra que 74,5% dos executivos de TI apontam a segurança como a maior preocupação. Apesar dos riscos, grandes provedores de nuvem possuem infraestrutura robusta para proteção contra ataques físicos e virtuais. A empresa deve avaliar a preparação do fornecedor contratado.

Pontos positivos da segurança em nuvem incluem:

  • Monitoramento: Controle facilitado da segurança.
  • Intercâmbio instantâneo: Transferência rápida de dados entre servidores em caso de problemas.
  • Construções seguras: Redes e softwares modificados para maior segurança.
  • Melhoria contínua: Fornecedores buscam constantemente aprimorar a segurança para não perder clientes.

No entanto para uma estratégia de segurança eficaz e resiliente, contar somente com os recursos de segurança do provedor de nuvem não é a prática a ser seguida.

É essencial implementar um modelo de governança da segurança da informação e gerenciamento de riscos. As empresas devem planejar a proteção     da informação e assegurar que a gestão de riscos seja aplicada em toda a organização, evitando prejuízos significativos.

Gestão de riscos

Critérios para gestão de riscos em nuvem incluem:

  • Identificação e avaliação de ativos.
  • Análise do potencial de riscos e impactos.
  • Verificação de eventos que possam gerar riscos.
  • Determinação de níveis de risco.
  • Desenvolvimento de planos para solucionar problemas antes que ocorram.

A avaliação de risco deve ser colaborativa entre cliente e fornecedor, focando nos critérios do cliente e desenvolvendo planos contra ameaças.

Principais Players de Segurança em Nuvem:

Os principais players no mercado de computação em nuvem são Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure, e Google Cloud Platform (GCP).

Esses provedores dominam o mercado global, oferecendo infraestrutura, plataformas e serviços com alta escalabilidade, confiabilidade e segurança. Além disso, são  reconhecidos por suas soluções nativas de proteção de dados e compliance com normas de segurança internacionais.

No segmento de segurança especializada, empresas como Fortinet, e Trend Micro – ambas parceiras da ITPROTECT são  amplamente utilizadas por seus firewalls de aplicação web (WAF) e ferramentas avançadas de proteção contra ameaças cibernéticas.

Como falamos, porém, a segurança dos ambientes de nuvem precisam de segurança mais robusta, para além do Firewall Web. Tecnologias como SASE, ZTNA Google SecOps são cruciais à medida em que as organizações evoluem em sua migração para a nuvem.

A ITPROTECT conta com um amplo portfólio de soluções e especialistas em Cibersegurança que auxiliam nossos clientes em cada etapa e nível de maturidade de vitualização e digitalização de seus ambientes.  

Conclusão

A computação em nuvem oferece benefícios significativos, como redução de custos e maior agilidade, mas também traz preocupações com a segurança dos dados. Este artigo destacou os principais riscos e medidas de segurança, bem como a importância da governança de TI para uma proteção abrangente.

Os três modelos de serviços em nuvem – SaaS, IaaS e PaaS – apresentam vantagens e desafios específicos, e, ao adotar essas soluções, as empresas devem estar atentas aos riscos de segurança, como erros humanos e ataques externos. Contar apenas com as soluções de segurança oferecidas pelos provedores de nuvem pode não ser suficiente, especialmente diante de ameaças cada vez mais sofisticadas.

Neste contexto, a ITProtect oferece soluções essenciais para garantir a proteção de ambientes em nuvem, com destaque para WAFs e serviços de monitoramento e resposta a incidentes. A importância de ter um advisor de

segurança que acompanhe e responda rapidamente a incidentes é crucial, já que muitas empresas não possuem equipes internas capazes de realizar essa tarefa com eficiência. Assim, implementar uma estratégia de segurança abrangente, combinando tecnologia de ponta e expertise especializada, é indispensável para garantir a continuidade dos negócios e a proteção dos dados mais críticos da organização.

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Segurança Digital no Trabalho Remoto: Responsabilidades do Empregador

Nos últimos anos, o trabalho remoto se popularizou com a disseminação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Empresas e instituições adotaram este modelo para reduzir custos operacionais com escritórios eNtransporte. Durante a pandemia de COVID-19, o governo economizou significativamente em despesas como transporte e energia elétrica.

Para os funcionários, o trabalho remoto oferece economia de tempo e maior flexibilidade, aumentando a produtividade. Uma pesquisa da Alelo mostrou que 56% dos trabalhadores se adaptaram melhor ao home office, com 75% deles extremamente satisfeitos.

A conectividade à internet é crucial, mas apenas 20% da população tem acesso a uma conexão de qualidade. As empresas devem fornecer recursos tecnológicos essenciais e garantir a segurança da informação. A proteção de dados é crítica, conforme evidenciado pelas leis como a GDPR e LGPD.

Durante a pandemia, os ataques cibernéticos aumentaram, destacando a necessidade de políticas de segurança robustas. Ferramentas como VPNs, antivírus e criptografia são essenciais para proteger dados e garantir a privacidade. As empresas devem entender o ambiente de trabalho dos funcionários para implementar medidas eficazes e seguras.

Segurança da Informação e Privacidade no trabalho remoto

A segurança da informação protege os dados com ferramentas técnicas e regras, baseando-se em confiabilidade, disponibilidade, integridade, autenticidade e irritabilidade. A privacidade dos dados, por outro lado, lida com diretrizes para manipulação e compartilhamento seguro dos dados.

Com o teletrabalho, empresas enfrentam novos desafios de segurança e privacidade, como ataques cibernéticos e acessos não autorizados. Funcionários usando dispositivos pessoais e redes públicas aumentam os riscos. Empresas devem garantir o uso de antivírus, VPNs, e boas práticas de segurança.

Segundo a Kaspersky, 67% dos funcionários brasileiros não receberam treinamento adequado em cibersegurança. A Check Point Software Technologies observou um aumento de 50% nos ataques cibernéticos no início da pandemia. Esses desafios ressaltam a importância de treinamento e soluções de segurança confiáveis para proteger os dados no teletrabalho.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

Com a convergência de serviços online, as pessoas estão expondo mais seus dados, que muitas vezes são usados como mercadoria. É crucial ler os termos e condições das empresas para proteger a privacidade. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil, em vigor desde setembro de 2020, regula o uso de dados pessoais, exige consentimento explícito e impõe  penalidades por descumprimento.

Outras leis, como o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do consumidor, também protegem os dados. Internacionalmente, a GDPR da União Europeia estabelece diretrizes rígidas e multas severas.

No trabalho remoto, a proteção de dados é essencial. Empresas devem garantir o uso de senhas seguras, criptografia, proteção de dispositivos e conexões altamente seguras, além de orientar os colaboradores sobre políticas de privacidade. É  fundamental que as empresas cumpram as leis de proteção de dados para garantir a segurança das informações pessoais.

Riscos de Segurança Digital no Teletrabalho

Está sendo muito comum que colaboradores se envolvam sem má intenção em um incidente de cibersegurança. Mas mesmo sendo proposital ou não uma

pequena vulnerabilidade pode se estender por toda rede da empresa. Então trabalhadores remotos estão enfrentando vários riscos de segurança digital, incluindo:

  • Acessos Não Autorizados: O uso de redes Wi-Fi domésticas ou públicas pode expor sistemas corporativos a acessos não autorizados.
  • Phishing e Engenharia Social: Trabalhadores remotos podem ser alvos fáceis para ataques de phishing, onde cibercriminosos tentam obter

informações sensíveis através de e-mails fraudulentos.

  • Malware e Ransomware: A instalação de software malicioso pode comprometer sistemas e dados corporativos.
  • Dispositivos Não Seguros: O uso de dispositivos pessoais para fins de trabalho pode aumentar o risco de vulnerabilidades de segurança.
  • Ataque de vídeo: interceptando reuniões de vídeo para obter informações confidenciais ou disseminar conteúdos prejudiciais.

Medidas Preventivas e Responsabilidades do Empregador

Com a ampla adoção do trabalho remoto, as empresas enfrentam dificuldades para proteger suas informações. No entanto, várias estratégias e ferramentas podem fortalecer a defesa contra ameaças cibernéticas. O treinamento em segurança cibernética é crucial para informar os colaboradores sobre as ameaças e práticas seguras, formando a primeira linha de defesa.

Implementar acesso seguro ZTNA é a segunda – e fundamental – para garantir uma conexão segura, não só entre o trabalho remoto e a infraestrutura da empresa, como também estender ao trabalhador remoto as políticas de segurança de navegação e regras de negócio estabelecidas.  

O ZTNA reduz a exposição e contém ameaças de uma forma de confiança zero que as VPNs simplesmente não conseguem. As VPNs herdadas convidam ao risco ao conceder amplo acesso à rede assim que os usuários remotos se conectam. A abordagem de confiança zero da ZTNA é segura de última geração, usando identidade e contexto para permitir acesso mínimo apenas a aplicativos e recursos necessários.

Ao contrário das VPNs, a segurança ZTNA verifica os usuários em cada sessão, limita o movimento lateral e oculta as redes internas da exposição externa. Com microssegmentação, acesso com menos privilégios e isolamento de ameaças, o ZTNA reduz substancialmente a superfície de ataque em comparação com as VPNs tradicionais. As vantagens e diferenças entre ZTNA e VPN são o motivo pelo qual empresas inovadoras estão adotando o ZTNA para uma arquitetura de acesso remoto moderna e mais impenetrável.

Por fim, é essencial proteger os dispositivos dos colaboradores com antivírus, atualizações constantes e outras práticas de segurança abrangentes, além de adotar sistemas de detecção e prevenção de intrusões, que formam a fundação de cibersegurança de todas as empresas (ou deveriam formar).

Responsabilidade Legal do Empregador

Além de adotar medidas técnicas e administrativas, os empregadores têm a responsabilidade legal de garantir um ambiente de trabalho digital seguro. Isso inclui a conformidade com leis e regulamentações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, e a implementação de práticas que protejam a privacidade e os direitos dos trabalhadores remotos.

A crescente adoção do trabalho remoto traz uma série de benefícios, como a flexibilidade e a redução de custos operacionais, mas também apresenta novos desafios em termos de segurança digital. É responsabilidade do empregador garantir que seus trabalhadores estejam protegidos contra ameaças cibernéticas, adotando políticas de segurança, treinamentos contínuos e ferramentas tecnológicas adequadas para mitigar os riscos.

Nessa jornada, a ITPROTECT é a parceira ideal para empresas que querem garantir a proteção mais efetiva de seus ambientes híbridos e remotos. Integrando tecnologias como o ZTNA líder de mercado, da Netskope, e serviços como PROTECT@MDR e PROTECT@Discovery, combrimos todos os pontos de fragildiade e risco de abientes remotos.

Equanto o ZTNA proporciona uma navegação segura, nosso PROTECT@MDR monitora de forma proativa atividades suspeitas, detectando e respondendo rapidamente a ameaças, e o PROTECT@Discovery proporciona a gestão completa de vulnerabilidades garantindo que dispositivos e redes estejam protegidos contra falhas exploráveis.

Com essas todas essas ferramentas e tecnologias líderes, empregadores remotos podem dormir tranquilos, com a certeza de que suas operações e trabalhadores remotos contam com o mais alto nível de proteção para operar com segurança e eficiência.

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