A cibersegurança virou tema indispensável nas empresas após a onda de ataques cibernéticos em 2017. Descobriu-se que nenhum segmento de mercado está livre de ver seus dados e informações estratégicos ameaçados de desaparecer.
Nesse sentido, mais do que nunca precisamos pensar em criar políticas de segurança da informação. E você, já sabe como elaborar a sua?
Política de segurança: o que você ganha ao investir
Uma política da informação consiste em um conjunto de regras, procedimentos e melhores práticas a serem adotados por todos os colaboradores da empresa, visando a proteção dos dados corporativos armazenados tanto on quanto offline.
Isso significa que não é só o departamento de TI (Tecnologia da Informação) que deve se preocupar com isso. Todos os colaboradores, de diretores a pessoal de apoio, devem zelar para que as regras sejam obedecidas e bem aplicadas.
O tripé da segurança da informação é: confidencialidade, disponibilidade e integridade de dados. Assim, todas as ações tomadas pela empresa com o intuito de favorecer a privacidade de dados deve levar em consideração essas três variáveis.
A confidencialidade corresponde à hierarquização do acesso aos dados, conferindo alcance somente às pessoas autorizadas. A integridade, por sua vez, refere-se à originalidade dos dados, isto é, que eles não sejam modificados por terceiros. A disponibilidade é o que garante que todas as pessoas autorizadas tenham acesso imediato aos dados solicitados.
Com todos os cuidados tomados, você evita que o conhecimento da sua empresa se torne público e você venha a perder competitividade no mercado por isso.
Como criar uma política da informação na sua empresa
A criação de uma política da informação requer um levantamento de dados prévio, a fim de que você conheça a realidade da sua empresa. A partir desse diagnóstico, seguem-se alguns passos essenciais:
#1. Planeje sua política de segurança da informação
Planejar a política de segurança da informação significa identificar os riscos aos quais sua organização está exposta e traçar planos de ação para mitigá-los. Também é necessário saber quais tecnologias da informação são usadas na segurança de dados e quais outras podem reforçar sua estratégia de segurança em TI.
#2. Crie, modifique ou atualize as políticas
O segundo passo para criar uma política de segurança da informação na empresa é definir as melhores práticas, registrando-as em um documento de fácil acesso a todos. Para facilitar a atualização das informações, procure manter a política da informação na intranet, em local de fácil visualização para a equipe.
#3. Selecione as tecnologias mais adequadas
O diagnóstico de riscos é essencial para determinar quais tecnologias devem ser empregadas para garantir a segurança dos dados corporativos. Firewalls, anti-malwares, anti-vírus e criptografia de dados são algumas das soluções mais usadas pelas organizações.
Mas também é válido lembrar que essas tecnologias são alvo de hackers o tempo todo, justamente pelo uso extenso. Nesse sentido, é necessário ir em busca de outras tecnologias que garantam a segurança da informação da sua empresa, como gestão de logs, segurança nos e-mails e gestão de vulnerabilidades.
#4 Treine, eduque e conscientize sua equipe
Educar as pessoas quanto às melhores práticas de segurança da informação também é uma medida preventiva que não pode deixar de figurar na sua política de segurança de dados. Inclusive, existem tecnologias que contribuem para este processo.
Um exemplo é a PhishX, uma tecnologia que tem por objetivo educar sua equipe quanto à segurança da informação. Por meio de testes aplicados aos colaboradores, essa plataforma vai educando as pessoas quanto ao certo e o errado em segurança da informação, o que torna o aprendizado mais prático e até divertido.
Criar uma política de segurança da informação você já sabe. Então que tal conferir os motivos para fazer esse investimento na sua empresa?